Resolvi fazer as minhas considerações a respeito do
Show, até porque acredito que projetos maravilhosos como esse dos meninos da
MadHouse, que começaram sua carreira em Minas Gerais e agora estão em São Paulo, deveriam ter ainda mais repercussão na mídia, e eu, como escritora,
devo fazer a minha parte.
Primeiramente, eu fiquei realmente admirada, pois
não imaginava que seria tão bom, apesar de alguns pequenos errinhos brasileiros
por parte da equipe da FNAC, que foram relevados com o bom humor de
Célio Junior e suas piadas. Ele realmente sabe como fazer uma crítica no
momento certo, acredite — e apenas quem estava lá vai compreender o que eu
disse.
Oh,
e não o chame de Jack Sparrow. Dica de amiga!
O talento deles é incomparável, eles criaram
exatamente o tipo de projeto que eu estava procurando há muito tempo e do qual
o Brasil necessitava desesperadamente. Inovador, criativo e completamente diferente
do que temos visto na mídia em questão de musicalidade e irreverência.
Representam uma mistura de diversos estilos musicais
bem alinhados e com um único objetivo, e você consegue perceber isso apenas
observando os integrantes.
São artistas completos, que sabem improvisar e até
se aventuraram em alguns mashups que
poucas pessoas imaginariam, mas que combinaram, assim como eles mesmos.
Acredito que se os conhecesse separadamente não poderia prever uma parceria,
até porque eles parecem ter personalidades diferentes, o que complementa ainda
mais a ideia. Chocolate com pimenta.
O repertório estava impecável e o publico bastante
animado. Eu inclusive pude fazer amizade com o jornalista Marcelo de Assis (que
achou que eu fosse da banda. Senti-me nas nuvens, óbvio!), que vai escrever uma
matéria a respeito da banda e me interou um pouco mais nesse fantástico
universo musical.
Inclusive dei uma pequena bisbilhotada no portfólio da
MadHouse e posso dizer que está muito bonito, e sem sombra de dúvida com muito
material para o fantástico jornalista que o Marcelo é. Estou esperando
entusiasmadíssima pela matéria!
Não contente, ainda pude bater um papo sobre o
problema da mídia brasileira com o Thiago Jungers, que, aliás, é um exemplo de
simpatia, com um sorriso fácil super carismático. Ambos são muito alegres,
corajosos e receptivos ao público, o que torna ainda mais fácil se envolver com o projeto e querer que eles cheguem o mais longe possível na sua carreira.
E que essa carreira seja longa, muito longa. Até
porque, como eu disse para uma amiga, boa música sempre pode durar um
pouco mais!
Fiquei sabendo muito por acaso do Show da Monique Maion no
Studio SP, na Vila Madalena, um lugar muito legal e bem localizado, perto de
alguns barzinhos bem interessantes para levar os amigos antes de aproveitar a
noite.
Eu já tinha ouvido algumas músicas de Maion na internet, mas
sua apresentação ao vivo é puramente viciante, um exemplo de sensualidade como
as Divas do Jazz, com sua voz deliciosa de se ouvir, em afinação completa com a
sua banda.
Ela inclusive fez um cover genial de Temptation da minha amada Diana Krall, e sei que é dispensável dizer, mas a música caiu como uma luva para Maion.
Achei o público pouco animado apesar do talento da artista,
o que é uma pena, porque quando ela canta é simplesmente impossível ficar
parado, o seu corpo te implora para dançar. Ela é um ótimo exemplo da cena Jazz
no país e seu sucesso é merecido, e sem sombra de dúvida irá crescer muito
ainda.
Por ser um estilo mais elitizado, naturalmente o seu
público de descolados ainda não aprendeu a dançar, mas conforme o seu projeto
for alcançando o pico da cadeia musical e eu tenho certeza de que não tardará
muito para que as emissoras vejam o seu talento, veremos mais baladas de Maion,
onde o pessoal estará com menos medo de dar uns passinhos.
Indiferente do público chato, Monique Maion é sensacional, e
sua voz fantástica me fez esquecer qualquer problema que eu tenha tido. Assim
como me deixou com um delicioso gostinho de quero mais.
Espero ansiosamente para que ela faça novos Shows na capital,
e venha esbanjar novamente seu talento irreverente e sua voz sedutora, na
companhia dos adoráveis Fellas. E se for outra vez no Studio SP, que cedeu espaço para
sua apresentação, ainda melhor! Já que é uma casa de Shows realmente agradável.
Fiz uma grande amizade com os Barmans e coloquei boa parte
do papo em dia, e descobri que eles também são fãs de Maion, um deles inclusive
era músico e agitava a noite paulistana com suas mixagens de Jazz e Blues.
Adorei conhecê-los, tornaram minha noite ainda mais
agradável do que já estava. Boa música, boa bebida, bom local e boas
companhias, o que uma pessoa pode exigir mais?
Não conhece? Que tal ter um gostinho de todo esse talento?
Quem gosta de passear dificilmente perdeu a Bienal
do Livro esse ano. Eu, como uma leitora assídua, não ia deixar de fazer a minha
visita anual para checar os lançamentos e de fato eu encontrei algumas coisas
bem interessantes.
Com esse boom
de HQs por causa dos lançamentos da Marvel no cinema e a súbita paixão
desesperada pelos Vingadores, fez com que trouxessem bonecos e pôster lindos
das Histórias em Quadrinhos clássicas.
Inclusive o meu amor absoluto, Sandman:
Imagem original de
Absolute Sandman – Vol. 3.
Eu tive um pequeno chilique quando vi esse pôster, até porque
todo mundo que me conhece, sabe que eu sou apaixonada pelo Neil Gaiman e seu
trabalho extraordinário com HQs e romances.
Bom, Neil Gaiman é simplesmente um gênio, ele
realmente merecia um pôster desse tamanho, pela criação de um personagem (e de
um Universo) tão grandioso quanto Lorde Morpheus.
Além disso, eu pude conferir que agora há HQs de A
Torre Negra de Stephen King! Eu não sei se estou muito atrasada quanto às novidades e se essa versão do romance já existe há algum tempo, mas de qualquer forma
foi uma grande surpresa para mim! Achei uma ideia maravilhosa, porque considero
os romances do SK muito visuais, com descrições poderosas que cairiam como uma
luva em uma HQ!
Se por acaso, algum dia os produtores de cinema
decidirem filmar A História de Lisey, já aviso a todos os meus amigos que não
me convidem para ir assistir com eles, porque será frustrante para mim, de
qualquer maneira, se cortarem uma única cena da história!
Ah,
e claro! A continuação fanfiction de Caverna
do Dragão por D4mon3, não poderia ficar de fora do meu relato, até porque depois que
vimos o pôster logo no início da exposição, andamos durante um bom tempo até
chegarmos à Rua O, para podermos ver do que se tratava essa maravilhosa
novidade.
Achei curioso, no mínimo, e parece que o livro já está fazendo muito sucesso. O autor anuncia no site oficial do romance que ele já vendeu mais de 4 mil cópias. Certamente, foi uma ideia que agradou muito os fãs e o chamarisco funcionou muito bem na Bienal. Já vemos, que além de um bom escritor, ele é um bom publicitário! Vejam e aprendam! ;)
— Uma exposição de super máquinas em
homenagem aos superpais —
A homenagem que o Shopping Bourbon fez ao dia dos Pais, foi
uma grande ideia. Trazer os modelos clássicos das primeiras motocicletas é algo
verdadeiramente inspirador, possibilitando que as novas gerações possam
contemplar modelos como a quase esquecida Indian,
as primeiras versões da BMW, as costumeiras Harley Davidson e outras marcas de
que nunca ouvimos falar, mas que fizeram parte da história.
Lindíssima BMW! Um exemplo de Design e estilo alemão!
E com side-car!
As primeiras motocicletas foram criadas por acaso na
Alemanha, mas não por acaso foram abertas as primeiras fábricas, começando com
a pioneira em 1894, chamada Hildebrandt & Wolfmüller, e nos anos seguintes
a, também alemã: Stern, Bougery, na frança e Excelsior na Inglaterra.
A concorrência entre as fábricas era o motivo do fechamento
prematuro das menores, contando em 1910 com 394 empresas espalhadas pelo mundo.
Mas também gerou uma espécie de bônus para os clientes, pois por precisarem se
sobressair uma às outras, as fábricas adicionavam cada vez mais
aperfeiçoamentos aos seus modelos, acarretando em uma guerra de inovações pela
preferência dos fregueses.
A Diva: Indian!
Essa corrida por melhorias gerou as atuais motocicletas,
feitas para as mais variadas finalidades: estradeiras, feitas para o dia-a-dia
das grandes cidades, velozes, bonitas, pesadas, leves.
Claro que tinha espaço inclusive para as mocinhas! Xuxu de Lambretta!
São vendidas como
qualquer outro produto, ou podem ser confeccionadas do começo ao fim,
customizadas para terem um pouco da personalidade do cliente espelhada em sua
aparência. Viraram uma extensão do consumidor e muito mais do que um veículo,
um orgulho.
Esse post deveria se chamar como nascem as fadas, até porque as Pin-ups sempre tiveram um ar mágico, algo de outro mundo, mas muitas vezes a mágica também está no mão do artista. Que tal um pouco de pirlimpimpim no seu dia?
Nesse mês de Agosto, o MIS teve a maravilhosa oportunidade de
trazer as grandes obras-primas do gênio do cinema Georges Méliès, um dos primeiros
nomes do cinema, o homem que acreditou em uma ideia que tinha apenas despontado para o
mundo e que não tinha grandes chances de dar certo, caso não fosse a sua ousadia em seguir
em frente com essa fantasia mirabolante: o cinema.
Méliès, além de um fabuloso empresário por ter acreditado na
ideia dos Irmãos Lumière e não desistido dela, mesmo após eles terem lhe recusado
vender sua improvisada e inovadora câmera, era extremamente organizado com
sua arte.
Na galeria do MIS podemos ver o passo-a-passo de como sua
ideia era concebida, não permitindo erros e mostrando a perfeição com que ele
podia transferir suas ideias do papel para as filmagens, com seus cortes de cena e
os primeiros efeitos especiais. Sua imaginação era invejável e seu estilo
inesquecível.
Sua obra ficou gravada na mente de gerações e assim prevalecerá, impecável e inigualável, digna do fabuloso artista que foi Méliès, e por mais que muitos não possam associar seu nome às suas obras, ainda assim se lembrarão delas.
Quem não se lembra da imagem da lua, como um queijo, com uma expressão realmente infeliz por ter seu olho acertado por um foguete?